POWER TIPS | A importância dos controles adicionais na gestão de empilhadeiras

Descubra como a telemetria pode revolucionar a gestão de empilhadeiras! Nesta edição do Power Tips, mostramos como controles adicionais, como checklists automatizados, validação de capacitação dos operadores e manutenção preventiva, podem elevar a segurança e a eficiência nas operações logísticas.

Controles Adicionais que Podem Ser Implementados pela Telemetria no Uso de Empilhadeiras

A gestão de operações logísticas modernas requer um foco contínuo na segurança, eficiência e produtividade. Nesse contexto, o uso de empilhadeiras se destaca como um elemento fundamental para o manuseio e movimentação de cargas. Entretanto, para garantir que esses equipamentos sejam utilizados de forma segura e eficaz, é imprescindível a implementação de controles adicionais, especialmente por meio da telemetria. Neste artigo, abordaremos a importância desses controles, como a validação de capacitação do operador, a realização de checklists antes da operação e o agendamento de manutenções preventivas.

 

A Importância da Telemetria nas Operações com Empilhadeiras

A telemetria é a tecnologia que permite a coleta, transmissão e análise de dados em tempo real. No contexto das empilhadeiras, essa ferramenta se torna crucial para otimizar operações, garantindo que os equipamentos sejam utilizados de forma segura e eficiente. Por meio de dispositivos de telemetria, é possível monitorar o desempenho das empilhadeiras, identificar padrões de uso, rastrear manutenções e assegurar que as normas de segurança sejam cumpridas.

 

Garantindo que o Operador Fez o Check-list Antes de Operar a Máquina

Um dos principais controles que podem ser implementados através da telemetria é a verificação de que os operadores realizaram um check-list antes de operar a empilhadeira. Este procedimento é essencial para garantir a segurança durante o manuseio das máquinas. O check-list deve incluir itens como:

– Condições da bateria: Verificar se a carga está adequada e se não há sinais de danos ou vazamentos.

– Vazamentos e mangueiras: Inspecionar se há vazamentos de fluidos, que podem indicar problemas mecânicos.

– Cinto de segurança: Confirmar que o cinto de segurança está funcionando corretamente e que o operador está utilizando-o.

– Garfos: Examinar se os garfos estão em bom estado, sem deformações ou desgastes.

– Sinais sonoros: Verificar se os buzinas e alarmes estão funcionando adequadamente.

– Freios: Testar os freios para garantir sua eficiência e resposta rápida.

 

A implementação de um sistema de telemetria pode automatizar esse processo, registrando digitalmente a conclusão do check-list pelo operador. Isso não apenas aumenta a confiabilidade dos dados, mas também proporciona uma trilha de auditoria que pode ser revisada em caso de incidentes.

 

Validação da Capacitação do Operador

Outro controle fundamental que pode ser facilitado pela telemetria é a validação da capacitação do operador. A operação de empilhadeiras exige treinamento específico, conforme as normas regulamentadoras, como a NR11, que estabelece diretrizes para a formação de operadores. Além disso, é necessário que os operadores realizem anualmente um exame médico (ASO – Atestado de Saúde Ocupacional) para garantir que estão aptos para operar os equipamentos.

 

A telemetria pode auxiliar nesse aspecto ao permitir que as empresas monitorem e armazenem informações sobre a capacitação dos operadores, como:

– Data de conclusão do curso de operador de empilhadeira.

– Validade do ASO e próximas datas de renovação.

– Histórico de treinamentos adicionais ou reciclagens.

 

Ao manter um registro digital e acessível, as empresas podem garantir que apenas operadores qualificados e aptos estejam utilizando as empilhadeiras, reduzindo significativamente o risco de acidentes e promovendo um ambiente de trabalho mais seguro.

 

Período de Manutenção Preventiva

A manutenção preventiva é outra área onde a telemetria se mostra extremamente útil. Este tipo de manutenção é projetado para evitar falhas e prolongar a vida útil do equipamento. Através de sistemas telemáticos, as empresas podem monitorar o desempenho das empilhadeiras em tempo real, identificando sinais de desgaste ou falhas iminentes. Algumas das funcionalidades incluem:

– Alertas automáticos: Notificações sobre a necessidade de manutenção com base na utilização da empilhadeira, como horas de operação, ciclos de carga, entre outros.

– Histórico de manutenções: Registro detalhado de todas as manutenções realizadas, facilitando o planejamento e a execução de futuras intervenções.

– Análise preditiva: Uso de dados coletados para prever falhas e programar manutenções antes que se tornem problemas sérios.

 

Com a implementação de um sistema telemático e Controles Adicionais que monitoram as condições da empilhadeira, as empresas podem programar manutenções preventivas de forma mais eficaz, garantindo que os equipamentos estejam sempre em condições ideais de operação.

 

Segurança e Eficácia na Operação

A segurança é um aspecto fundamental na operação de empilhadeiras. A falta de cuidados pode resultar em acidentes graves, que não apenas colocam em risco a vida dos operadores, mas também podem causar danos significativos às mercadorias e ao ambiente de trabalho. A telemetria e os Controles Adicionais, ao fornecer dados precisos e em tempo real, permite que as empresas adotem uma abordagem proativa em relação à segurança.

 

Com a integração de sistemas de telemetria, é possível analisar dados sobre:

– Comportamento do operador: Monitorar práticas de direção, como velocidade excessiva ou manobras perigosas, que podem ser indicativas de comportamentos de risco.

– Uso adequado dos equipamentos: Verificar se a empilhadeira está sendo utilizada conforme as diretrizes de operação, como o transporte de cargas dentro dos limites de peso e volume.

– Condições do ambiente de trabalho: Avaliar se as condições do local de operação, como espaço e iluminação, são adequadas para a utilização das empilhadeiras.

 

Esses dados são fundamentais para a realização de treinamentos focados e ações corretivas, promovendo uma cultura de segurança no ambiente de trabalho.

 

Análise de Dados para Eficiência Operacional

A coleta e análise de dados proporcionadas pela telemetria não se limitam apenas à segurança, mas também são essenciais para otimizar a eficiência operacional. Com a capacidade de monitorar o desempenho das empilhadeiras e o comportamento dos operadores, as empresas podem identificar oportunidades de melhoria em várias áreas, incluindo:

– Redução de custos: Ao otimizar a operação das empilhadeiras, é possível reduzir o consumo de combustível e o desgaste dos equipamentos, resultando em economia significativa.

– Melhoria na produtividade: A análise de dados pode revelar padrões de utilização que, quando ajustados, podem aumentar a produtividade geral da operação.

– Planejamento estratégico: Dados históricos e em tempo real ajudam na elaboração de planos mais eficazes para o gerenciamento de frotas e alocação de recursos.

 

Conclusão

A implementação de controles adicionais por meio da telemetria no uso de empilhadeiras não é apenas uma questão de conformidade, mas sim uma estratégia essencial para garantir a segurança e eficiência nas operações logísticas. A validação da capacitação dos operadores, a realização de checklists e a programação de manutenções preventivas são medidas que, quando potencializadas pela telemetria, criam um ambiente de trabalho mais seguro e produtivo.

Investir em tecnologia telemática é, portanto, uma decisão estratégica que pode transformar a maneira como as empresas operam, permitindo uma gestão mais eficaz das empilhadeiras e, consequentemente, contribuindo para o sucesso das operações logísticas. A segurança e a eficiência são metas que podem ser alcançadas com o uso inteligente dos dados, promovendo não apenas a proteção dos colaboradores, mas também a sustentabilidade dos processos operacionais.

Checklist Completo para Empilhadeiras: Aumente a Segurança e Eficiência da sua Frota!

Está pronto para elevar a segurança e o desempenho da sua frota de empilhadeiras? Nesta edição do Power Tips, mostramos como um checklist bem estruturado faz toda a diferença na operação das suas máquinas.

No vídeo, exploramos os principais pontos de verificação: desde baterias e combustível, sistemas hidráulicos e cinto de segurança, até os garfos, freios e pneus. E, para tornar o processo ainda mais eficiente, mostramos como a telemetria pode automatizar o checklist, monitorando tudo em tempo real e emitindo alertas para manutenções preventivas.

Assista agora ao nosso vídeo e transforme sua gestão com um checklist completo e automatizado!

Descubra a Importância da Automação do Checklist de Empilhadeiras

Para elaborar um checklist de empilhadeiras que seja completo, eficaz e contribua para a segurança dos operadores e para a longevidade dos equipamentos, é essencial atentar a diversos detalhes que vão desde o estado da bateria até a verificação de vazamentos e a condição dos freios. Abaixo, vamos explorar os principais pontos para incluir nesse checklist, a importância de cada item, os obrigatórios por normas de segurança e como a telemetria pode auxiliar na automação desse processo, garantindo maior controle e segurança na operação de empilhadeiras.

1. Estado das Baterias

No caso de empilhadeiras elétricas, a bateria é o “coração” do equipamento. Um bom checklist deve incluir:

Nível de carga e voltagem: A bateria precisa estar carregada adequadamente para evitar interrupções durante o uso e desgaste prematuro.

Nível de água (quando aplicável): Em baterias de chumbo-ácido, é fundamental verificar o nível de água para garantir que as células da bateria estejam completamente submersas.

Conexões e cabos: Cabos e conexões devem estar livres de corrosão, desgastes ou folgas, pois um mau contato pode causar falhas elétricas.

Carregador e infraestrutura: É importante verificar se o carregador da bateria está funcionando corretamente e se está em local seguro e adequado.

Para empilhadeiras a combustão, o estado do motor e do sistema de alimentação de combustível são elementos cruciais a serem incluídos no checklist, pois essas partes estão sujeitas a desgastes que afetam tanto a segurança quanto o desempenho do equipamento. Ao complementar o item sobre o estado das baterias, adicione as seguintes verificações para empilhadeiras a combustão:

Estado do Motor e do Sistema de Alimentação de Combustível

Empilhadeiras a combustão, que podem funcionar com diesel, GLP (gás liquefeito de petróleo) ou gasolina, possuem características específicas que devem ser monitoradas regularmente. Confira os itens a seguir para assegurar o bom funcionamento do motor e da alimentação de combustível:

Consumo de combustível: Verifique se o tanque está com quantidade suficiente para a operação planejada, evitando interrupções e quedas de produtividade.

Condição do filtro de ar: O filtro de ar impede a entrada de poeira e outras partículas no motor, mantendo a eficiência e evitando desgastes. Deve ser limpo ou substituído periodicamente, especialmente em ambientes com poeira.

Estado do filtro de combustível: Em motores a combustão, o filtro de combustível ajuda a evitar o entupimento de injetores e o desgaste do motor. Inspecione e substitua-o conforme recomendado pelo fabricante.

Óleo do motor: Verifique o nível e a condição do óleo, essencial para a lubrificação do motor. Óleo em quantidade insuficiente ou de má qualidade pode causar superaquecimento e desgaste excessivo dos componentes.

Velas de ignição (para motores a gasolina): A condição das velas impacta diretamente a eficiência da queima de combustível. Verifique se estão em bom estado, pois velas desgastadas dificultam a partida e reduzem a potência.

Sistema de refrigeração: Nos motores a combustão, o sistema de refrigeração previne o superaquecimento. Verifique o nível de fluido do radiador e a condição das mangueiras para evitar vazamentos que possam comprometer o funcionamento.

Condições do escapamento e presença de vazamentos: Vazamentos no escapamento não apenas reduzem a eficiência do motor, mas também expõem os operadores a gases potencialmente tóxicos. Verifique o sistema de escape e assegure que esteja funcionando corretamente.

Bateria de partida: Apesar de ser um motor a combustão, a empilhadeira utiliza uma bateria para a ignição e o funcionamento dos sistemas elétricos. Verifique se a bateria está carregada e sem sinais de corrosão ou desgaste nos terminais.

2. Vazamentos e Mangueiras

Vazamentos, sejam de óleo hidráulico ou outro fluido, são sinais de que o equipamento precisa de manutenção. No checklist, deve-se:

– Inspecionar visualmente por vazamentos: Qualquer sinal de fluido no chão ou próximo à empilhadeira indica um possível problema.

– Verificar mangueiras e conexões: As mangueiras devem estar intactas, sem fissuras, furos ou desgaste aparente.

– Checar o nível do fluido hidráulico: Fluido abaixo do nível pode indicar vazamentos ou problemas de desempenho na movimentação dos garfos.

3. Cinto de Segurança

O cinto de segurança é um item obrigatório de segurança, exigido por normas regulatórias para evitar que o operador seja projetado para fora em caso de acidentes. O checklist deve incluir:

– Condição do cinto: O cinto não deve apresentar rasgos ou desgastes.

– Funcionamento do fecho: O fecho deve estar funcionando corretamente, sem dificuldade para travar ou destravar.

– Fácil acesso: O cinto precisa estar sempre disponível e ao alcance do operador.

4. Garfos

Os garfos da empilhadeira suportam toda a carga, tornando-os essenciais para a segurança do equipamento. A verificação deve incluir:

– Alinhamento e desgaste: Os garfos devem estar alinhados, sem deformações, trincas ou desgastes excessivos.

– Travas de segurança: Garfos com travas ajudam a evitar acidentes com deslizamento de cargas durante o movimento.

5. Buzzers e Alarmes Sonoros

Os alarmes sonoros são importantes para alertar pessoas e outros operadores sobre a presença de uma empilhadeira em movimento. A inspeção deve verificar:

– Funcionamento do buzzer: O alarme deve ser audível e funcionar corretamente, principalmente durante movimentos de ré.

– Estado dos botões de acionamento: Verificar se os botões estão funcionando de forma responsiva e sem falhas.

6. Freios

Os freios são fundamentais para garantir que a empilhadeira pare no momento certo, prevenindo colisões. No checklist, considere:

– Eficiência da frenagem: Testar os freios antes do uso é essencial para evitar falhas durante a operação.

– Verificação de desgastes: Pastilhas, discos e outros componentes devem ser verificados e substituídos quando necessário.

7. Pneus

Os pneus de empilhadeiras precisam estar em boas condições para garantir a estabilidade e a tração do equipamento, especialmente em superfícies irregulares. No checklist, deve-se observar:

– Desgaste e rachaduras: Pneus desgastados ou rachados podem comprometer a estabilidade e tração, especialmente em áreas molhadas ou com detritos.

– Pressão adequada: Pneus inflados na pressão correta ajudam a evitar desgaste irregular e aumentam a segurança.

Itens Obrigatórios para Checklists de Segurança

Alguns itens em uma empilhadeira são obrigatórios para assegurar a conformidade com normas de segurança e prevenção de acidentes:

– Cinto de segurança

– Alarme de ré

– Sistema de iluminação (faróis, luzes de freio e piscas)

– Espelhos retrovisores

– Extintor de incêndio (em alguns casos)

Automação do Checklist com Telemática

A automação do checklist de empilhadeiras, especialmente no contexto das empilhadeiras a combustão, é uma abordagem inovadora que utiliza tecnologia de telemetria para otimizar a segurança e a eficiência operacional. A telemetria não apenas simplifica o processo de verificação, mas também oferece insights valiosos sobre o desempenho do equipamento. Entre os principais benefícios dessa automação, destacam-se:

Monitoramento Remoto: Sensores integrados permitem o acompanhamento em tempo real de diversos parâmetros críticos, como o consumo de combustível, a pressão do óleo e a temperatura do motor. Essa vigilância constante assegura que todos os sistemas estejam operando dentro das condições ideais, reduzindo o risco de falhas e acidentes.

Alertas e Lembretes: Sistemas de telemetria podem ser programados para enviar notificações automáticas aos operadores e responsáveis pela manutenção. Esses alertas podem incluir lembretes sobre a necessidade de reabastecimento, inspeção de componentes e substituição de peças desgastadas. Assim, é possível garantir que nenhum aspecto importante da operação seja esquecido, promovendo uma cultura de segurança proativa.

Relatórios de Uso e Falhas: A telemetria gera relatórios detalhados sobre o desempenho da empilhadeira, incluindo dados sobre consumo de combustível, condições de operação e incidentes ocorridos. Esses relatórios são essenciais para o planejamento de manutenção preventiva, permitindo que as empresas identifiquem padrões de desgaste e realizem intervenções antes que problemas graves surjam. Com informações precisas, é possível maximizar a disponibilidade do equipamento e minimizar custos operacionais.

Eficiência na Manutenção: A automação do checklist não apenas reduz o tempo dedicado à inspeção manual, mas também aumenta a precisão das informações coletadas. A telemetria pode detectar anomalias em tempo real, como vazamentos de combustível ou flutuações na temperatura do motor, permitindo que as equipes de manutenção ajam rapidamente para resolver problemas antes que se tornem críticos.

Aprimoramento da Segurança: Com a automação, as empresas podem garantir que as verificações de segurança sejam realizadas de forma consistente e sistemática. A telemetria permite que cada empilhadeira seja monitorada individualmente, garantindo que todas as normas de segurança sejam seguidas. Isso não apenas protege os operadores, mas também promove uma cultura de responsabilidade dentro da organização.

Manutenção preventiva: Através do check-list automatizado, é possível impedir o uso da empilhadeira caso o seu período de manutenção preventiva seja excedido reforçando o procedimento e aumentando a vida útil e segurança da empilhadeira.

Uso indevido: O check list automatizado impede que operadores com treinamento, ASO ou outras habilitações obrigatórias vencidas, possam operar as máquinas de forma a garantir a conformidade e que somente pessoas autorizadas, capacitadas e treinadas utilizem as máquinas, reduzindo o risco de acidentes e de não conformidades.

Tempo de manutenção: Com a automação do processo de pré-inspeção (check-list), informações que poderiam levar dias para chegar a manutenção, levam segundos. Isso permite que a área de manutenção tome ação imediatamente, fazendo com que uma máquina que ficaria inoperante, seja rapidamente devolvida ao processo produtivo reduzindo a ociosidade.

Erros de digitação e precisão nas informações: O check-list automatizado reduz o trabalho administrativo de digitar informações no papel nos sistemas de manutenção da empresa. Além disso, aumenta a precisão das informações, garantindo que não haja erros de digitação ou de interpretação das infomações escritas no check-list no papel. Além disso, a velocidade das informações reduz o tempo de manutenção das máquinas e, consequentemente, a sua ociosidade.

Conclusão

Criar um checklist detalhado e confiável para empilhadeiras é uma prática essencial para garantir a segurança e a longevidade do equipamento. Desde a verificação da bateria até o estado dos freios e dos pneus, todos os itens são fundamentais para uma operação segura e eficiente. Com a telemetria, é possível automatizar o processo, trazendo ainda mais segurança e controle sobre o uso do equipamento.

Incluir um checklist regular para inspeção de empilhadeiras é mais do que uma exigência, é um compromisso com a segurança dos trabalhadores e com a produtividade da empresa.

Paleteira ou Empilhadeira? Como fazer uma escolha Inteligente para sua Operação?

Quer entender qual a melhor escolha entre paleteira e empilhadeira? Cada uma tem um papel importante para tornar a operação mais eficiente e segura.

A paleteira, com um custo reduzido, é ideal para transporte horizontal em armazéns, enquanto a empilhadeira se destaca em operações que exigem elevação de carga, otimizando o uso do espaço vertical.

Além disso, com a telemetria, é possível monitorar o uso de cada máquina, evitando deslocamentos desnecessários e aumentando a economia e o controle operacional.

Assista ao vídeo completo e saiba como escolher o equipamento certo para maximizar resultados e reduzir custos!

Paleteira x Empilhadeira: Como economizar usando a máquina ideal para cada operação

Neste artigo abordaremos o tema: “Qual usar e por quê: Paleteira x Empilhadeira”, vamos explorar as principais diferenças, vantagens e limitações de cada equipamento, avaliando o custo-benefício, a segurança, e as melhores práticas para escolha entre eles em diferentes contextos logísticos.

 

Características e Aplicações

A paleteira, também conhecida como transpalete, é projetada para o transporte horizontal de cargas dentro de armazéns, movimentando pallets e pequenos volumes de um ponto a outro, especialmente em distâncias maiores do que o percurso tradicional de uma empilhadeira. Ela é ideal para áreas onde o carregamento e descarregamento de caminhões são constantes e há a necessidade de transporte de pallets do estoque até o local de expedição. Esse uso é possível devido à sua estrutura simplificada e compacta.

 

Custo de Aquisição e Manutenção

Um dos maiores atrativos da paleteira é o custo. Em média, seu valor corresponde a cerca de 7% do valor de uma empilhadeira. Essa disparidade ocorre devido à simplicidade da máquina: enquanto a empilhadeira é equipada para suportar e elevar cargas a grandes alturas, a paleteira se concentra na movimentação horizontal, dispensando componentes robustos como mastros elevatórios e sistemas hidráulicos complexos. Além disso, o custo de manutenção e operação de uma paleteira é significativamente menor, o que pode representar economia de longo prazo para empresas que precisam de várias unidades para atender à demanda.

 

Segurança Operacional

Por não elevar cargas a alturas significativas, a paleteira oferece um nível de segurança elevado no que diz respeito à estabilidade. Esse fator reduz o risco de acidentes relacionados à queda de cargas ou tombamento, que são comuns em empilhadeiras quando operadas em velocidade inadequada. Contudo, o operador precisa estar atento ao ambiente e ao trajeto para evitar colisões, especialmente em armazéns movimentados onde há diferentes tipos de equipamentos em operação simultânea.

 

Empilhadeira: A Potência e a Flexibilidade em Elevação

Características e Aplicações

A empilhadeira é um equipamento essencial para o manuseio de cargas pesadas que precisam ser empilhadas ou armazenadas em locais elevados, como estantes altas e estruturas verticalizadas de armazéns. Com um sistema de elevação robusto, ela permite que os operadores movimentem cargas de maneira vertical e horizontal. Porém, é importante notar que empilhadeiras não são desenhadas para percorrer longas distâncias dentro do armazém, especialmente porque seu peso e dimensões dificultam a movimentação em trajetos extensos.

 

Custo e Investimento

O custo de aquisição de uma empilhadeira é muito superior ao de uma paleteira. Esse valor mais elevado justifica-se pela complexidade do sistema e pela tecnologia envolvida em sua operação. Além disso, os gastos com manutenção tendem a ser mais altos, especialmente em modelos movidos a combustão. Portanto, o investimento em empilhadeiras deve ser bem planejado, considerando o tipo de carga, a necessidade de elevação e o retorno esperado no aumento da produtividade.

 

Uso de Telemetria para Gestão Efetiva

A telemetria é uma ferramenta que permite monitorar o uso das empilhadeiras, registrando dados de deslocamento, tempo de operação e até o consumo de combustível ou energia. Um dos recursos valiosos da telemetria é a identificação de empilhadeiras que percorrem distâncias maiores do que o necessário. Esse dado pode ser um indicativo de que a operação não está sendo otimizada, ou que uma paleteira poderia ser empregada para o transporte horizontal, liberando a empilhadeira para atividades de elevação.

Um caso típico é quando as empilhadeiras são utilizadas para carregar as cargas do caminhão até o armazém e do armazém até o caminhão. Este processo pode ser realizado pelas paleteiras com custo reduzido e menor risco de acidentes. As empilhadeiras pegam a carga que a paleteira deixou na frente dos corredores e empilham no local de armazenagem, reduzindo assim as suas horas de uso e os custos associados.

A telemetria também permite a pré-inspeção tanto das empilhadeiras quanto das paleteiras. Uma ferramenta automatizada de check-list impede o uso das máquinas quando não estão em condições seguras de operação, além de controlar as manutenções preventivas e os treinamentos e capacidade do operador aumentando muito a segurança da operação, reduzindo os custos de manutenção e a vida útil das máquinas.

 

Segurança e Normas de Operação

Devido ao potencial de elevação, o risco de acidentes envolvendo empilhadeiras é maior em comparação às paleteiras, especialmente se não forem seguidas as normas de segurança e treinamento adequado dos operadores. Por isso, é fundamental que o operador esteja atento à carga, à estabilidade do equipamento, e à velocidade ao operar em áreas com circulação de pedestres e outros veículos.

 

Custos-Benefícios e a Decisão de Investimento

Quando Optar pela Paleteira

Se a necessidade da empresa é focada em transporte horizontal de cargas em distâncias mais longas dentro do armazém, a paleteira se torna uma opção mais econômica e eficiente. Ela é indicada para operações que não exigem elevação e onde o deslocamento é predominante, garantindo economia em termos de aquisição e manutenção.

 

Quando Optar pela Empilhadeira

Para empresas que lidam com estoques verticalizados, onde o espaço é otimizado através do uso de estruturas elevadas, a empilhadeira é indispensável. Ela possibilita o armazenamento eficiente em grandes alturas e facilita o acesso a produtos em diferentes níveis, aumentando a capacidade de armazenagem sem a necessidade de mais espaço físico horizontal. A empilhadeira, portanto, é um investimento vantajoso para empresas que prezam por flexibilidade e potência em elevação.

 

Aspectos de Custo Total de Propriedade

Ao considerar o custo total de propriedade, incluindo manutenção, consumo energético e durabilidade, a escolha entre paleteira e empilhadeira deve levar em conta o perfil de uso e o planejamento logístico. Por exemplo, uma empresa que requer elevações constantes para reposição e armazenamento de itens em locais altos provavelmente verá maior retorno investindo em empilhadeiras.

 

Considerações de Segurança na Escolha de Equipamento

A segurança é um ponto crucial na escolha entre paleteira e empilhadeira. Equipamentos mal utilizados ou fora de sua área de aplicação aumentam significativamente o risco de acidentes. A seguir, considerações de segurança para cada tipo de equipamento:

– Paleteiras: A movimentação horizontal exige atenção a obstáculos e a segurança de outros colaboradores. Com menor risco de queda de carga, a paleteira ainda assim pode representar perigo em ambientes congestionados.

– Empilhadeiras: Com riscos associados à altura de elevação e velocidade, as empilhadeiras requerem operadores bem treinados e conscientes dos limites de carga e movimentação em áreas de circulação.

 

Telemetria e segurança na operação

O uso da telemetria pode reduzir drasticamente o risco da operação, tanto da paleteira quanto da empilhadeira. A telemetria pode identificar locais onde ocorrem impactos o que permite a revisão do tamanho dos corredores, e o nivelamento do piso. Operações indevidas como movimentar os garfos em movimento, podem ser evitadas, além dos excessos de velocidade. O uso do check-list para a pré-inspeção é outro fator para aumentar a segurança. Por fim, soluções mais avançadas de video telemetria, permitem identificar a presença de pedestres evitando atropelamentos e o uso de cameras identifica os impactos e ajuda a revisar os processos.

 

Conclusão

A escolha entre paleteira e empilhadeira deve ser estratégica, baseada nas necessidades operacionais, perfil de uso e estrutura de armazenagem. Se a prioridade é o transporte horizontal e o custo inicial baixo, a paleteira se apresenta como a escolha mais racional e econômica. Por outro lado, a empilhadeira oferece a flexibilidade de elevação, essencial para ambientes com estantes altas e a necessidade de organizar o estoque de maneira eficiente e verticalizada.

A telemetria é um recurso valioso para monitorar o uso e otimizar a operação, identificando oportunidades de melhora na logística interna e potencializando a segurança dos trabalhadores e fazer uma escolha eficiêntecom foco em custo-benefício e segurança.

POWER TIPS | Qual escolher: Empilhadeira Elétrica ou a Combustão?

A escolha entre uma empilhadeira elétrica ou a combustão depende das necessidades da sua operação!

💡 As de combustão são ideais para trabalhos externos e intensivos, enquanto as elétricas se destacam em ambientes fechados com menor emissão de ruído e CO₂. Com a telemetria, você acompanha o desempenho, reduz custos de manutenção e aumenta a segurança! 🔋

👷 Assista ao vídeo completo para saber mais e decidir a melhor opção para sua empresa!

Empilhadeira Elétrica ou a Combustão: Qual a Melhor Escolha para sua Operação?

Na logística e no setor industrial, a escolha da empilhadeira ideal pode influenciar diretamente a eficiência e a sustentabilidade da operação. Com a crescente preocupação com práticas ESG, além da busca por otimização de custos e segurança no trabalho, é essencial saber quando optar por uma empilhadeira elétrica ou a combustão. Neste artigo, discutimos as vantagens e desvantagens de cada tipo, abordando fatores como segurança, custo operacional, sustentabilidade e impacto na produtividade.

 

Segurança no Trabalho: Exposição a Riscos

Empilhadeiras a combustão, como as movidas a GLP (gás liquefeito de petróleo), representam um risco maior para os operadores devido ao uso de combustíveis inflamáveis. Por essa razão, operadores de empilhadeiras a gás têm direito ao adicional de periculosidade, equivalente a 30% do salário, para compensar o risco envolvido na operação. Este adicional representa um custo a mais para a empresa e reforça a importância de considerar as condições de segurança. Já as empilhadeiras elétricas, que funcionam com baterias, eliminam esses riscos, tornando-se uma opção mais segura para ambientes fechados.

 

Convergência Tecnológica: A Evolução das Baterias de Lítio

As empilhadeiras elétricas têm evoluído significativamente com o avanço das baterias de íons de lítio, que oferecem maior eficiência energética e tempos de carregamento menores. Esse tipo de bateria pode ser carregado de forma rápida e parcial, garantindo que o equipamento retorne ao trabalho com menos interrupções. Em comparação, as baterias de chumbo-ácido exigem mais tempo de carregamento, o que limita a produtividade.

Além disso, as empilhadeiras elétricas necessitam de manutenção a cada 2.000 horas, enquanto as a combustão exigem revisões a cada 500 horas, quatro vezes mais frequentes. Isso significa menos tempo ocioso e menor custo de manutenção, fatores que fazem das elétricas uma escolha vantajosa para operações que buscam maximizar a produtividade e reduzir custos de longo prazo.

 

Custos Operacionais: Combustível e Manutenção

No aspecto financeiro, as empilhadeiras a combustão geralmente possuem um custo inicial mais acessível, mas seu consumo de combustível e a necessidade de manutenção frequente podem pesar no orçamento ao longo do tempo. Em operações de grande porte, o custo com combustível pode ser até 50% maior em comparação com o gasto energético das elétricas. Além disso, o custo médio de manutenção de uma empilhadeira elétrica gira em torno de R$ 500 por revisão, enquanto o custo de manutenção das empilhadeiras a combustão é mais alto devido ao desgaste maior e à necessidade de substituir peças.

 

Sustentabilidade e Impacto Ambiental

Para empresas que adotam práticas de ESG, as empilhadeiras elétricas são a melhor escolha por não emitirem CO₂ durante a operação. Isso não só reduz a pegada de carbono da operação como também contribui para um ambiente de trabalho mais limpo, especialmente em áreas internas. Já as empilhadeiras a combustão emitem poluentes e geram ruído, o que pode ser uma desvantagem em ambientes fechados. Reduzir as emissões e o ruído são fatores que impactam positivamente a qualidade do ambiente de trabalho e estão alinhados às políticas de sustentabilidade.

 

Produtividade e Conforto Operaciona

As empilhadeiras elétricas produzem menos ruído em comparação às movidas a combustão, proporcionando um ambiente mais confortável para os operadores. Em locais onde o ruído precisa ser controlado, como em armazéns e centros de distribuição, essa característica pode fazer uma grande diferença. O menor ruído também melhora a comunicação entre equipes, além de reduzir a fadiga do operador, o que pode impactar positivamente a produtividade e segurança.

 

Vida Útil e Retorno sobre Investimento

A durabilidade também é um diferencial importante. A vida útil de uma empilhadeira elétrica é de aproximadamente 26.000 horas, em comparação com cerca de 10.000 horas para empilhadeiras a combustão. Esse diferencial contribui para o retorno sobre investimento das elétricas, pois adia a necessidade de substituição do equipamento. Com menor tempo de manutenção e maior durabilidade, as empilhadeiras elétricas apresentam um custo total de propriedade mais atrativo para operações de longo prazo.

 

Conclusão: Escolha da Empilhadeira Baseada na Operação e Dados da Telemetria

A decisão entre empilhadeiras elétricas e a combustão depende das especificidades de cada operação e pode ser otimizada com o suporte da telemetria. Em resumo:

– Empilhadeiras a Combustão são mais indicadas para operações externas e de alta demanda energética, onde o reabastecimento rápido é essencial e o investimento inicial mais baixo é um fator de decisão. Com a telemetria, é possível monitorar o consumo e o tempo ocioso, ajudando a manter a operação mais econômica e controlada.

– Empilhadeiras Elétricas são ideais para ambientes fechados e para empresas que valorizam a eficiência, a redução de emissões e o menor custo de longo prazo. A telemetria pode monitorar o uso e a carga das baterias, otimizando a recarga e prevenindo quedas na produtividade, além de contribuir para metas de sustentabilidade.

Empresas que priorizam sustentabilidade e o bem-estar dos operadores encontram nas empilhadeiras elétricas uma escolha alinhada aos valores ESG e ao conforto do ambiente de trabalho. Já em operações onde a resistência e a autonomia para turnos prolongados são críticas, as empilhadeiras a combustão, com monitoramento de desempenho e consumo por telemetria, podem ainda ser a melhor opção.

Em última análise, a telemetria oferece uma visão precisa, que permite tanto escolher quanto utilizar empilhadeiras de modo eficiente, seguro e sustentável, alinhando-se às metas financeiras e ambientais de cada empresa.

POWER TIPS | Fadiga ao Volante: Sono vs. Álcool e Como a Tecnologia Previne Acidentes

Você sabia que dirigir com sono pode ser tão perigoso quanto dirigir alcoolizado? A fadiga ao volante afeta seus reflexos e aumenta o risco de acidentes nas estradas. Mas a tecnologia está mudando esse cenário! Com câmeras de monitoramento e inteligência artificial, é possível detectar sinais de cansaço e evitar tragédias. Saiba mais sobre como proteger sua segurança e de todos nas estradas! 🚚💤⚠️

Gerindo a Fadiga dos Motoristas: Prevenção, Tecnologias e Impactos na Segurança Viária

A fadiga ao volante é um problema grave que afeta motoristas em todo o mundo, sendo responsável por um número significativo de acidentes. Motoristas cansados têm uma diminuição drástica nos reflexos e na capacidade de tomar decisões, o que pode ser comparado ao efeito da embriaguez. Este artigo explora em profundidade os efeitos da fadiga na direção, os fatores que contribuem para o cansaço excessivo e as soluções tecnológicas disponíveis para detectar e mitigar esses riscos, como o uso de câmeras de monitoramento (DSM) e inteligência artificial (IA).

A Fadiga e seus Efeitos na Direção

A fadiga é um estado de exaustão física e mental que reduz a capacidade de concentração e diminui os reflexos, o que afeta diretamente a segurança ao volante. Pesquisas demonstram que dirigir cansado pode ser tão perigoso quanto dirigir sob o efeito de álcool. A National Sleep Foundation relata que ficar acordado por 18 horas seguidas pode prejudicar o desempenho de um motorista tanto quanto ter um nível de álcool no sangue de 0,05%. Após 24 horas sem dormir, essa equivalência sobe para 0,10% — acima do limite permitido na maioria dos países.

Reflexos Reduzidos e Alto Risco de Acidentes

Motoristas fatigados têm tempos de reação significativamente mais lentos, o que aumenta as chances de não perceberem perigos iminentes ou tomarem decisões inadequadas em situações de emergência. Segundo o National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA), aproximadamente 100.000 acidentes relatados por ano nos Estados Unidos são atribuídos à sonolência ao volante, resultando em cerca de 1.550 mortes. Esses números destacam a gravidade do problema e a necessidade de intervenções eficazes para mitigar os riscos da fadiga.

Fatores que Contribuem para a Fadiga

Turnos Longos e Irregulares

A natureza do trabalho de motoristas de caminhão, ônibus e outras categorias de transporte muitas vezes exige longos turnos, frequentemente à noite, o que perturba o ciclo circadiano natural do corpo. Trabalhar em turnos irregulares ou noturnos dificulta que os motoristas obtenham um sono reparador, levando ao acúmulo de cansaço ao longo do tempo. Estudos apontam que motoristas que trabalham à noite têm maior probabilidade de sofrer de sonolência ao volante, devido à dificuldade do corpo de se adaptar a um ciclo de sono fora do padrão.

Apneia do Sono e Outras Condições Médicas

Um fator subjacente que frequentemente afeta os motoristas é a apneia obstrutiva do sono (AOS), uma condição em que a respiração é interrompida repetidamente durante o sono, levando à privação crônica de descanso adequado. De acordo com a National Institutes of Health (NIH), até 20% dos motoristas de veículos comerciais sofrem de apneia do sono não diagnosticada, o que os coloca em risco aumentado de acidentes. A AOS pode causar sonolência diurna excessiva e prejudicar significativamente a capacidade de conduzir com segurança.

Além da apneia, outras condições como insônia, síndrome das pernas inquietas e até problemas cardiovasculares podem agravar a fadiga. Esses problemas de saúde são exacerbados pelo sedentarismo e pelas longas horas de direção.

Soluções Tecnológicas: Monitoramento e Prevenção da Fadiga

Com o avanço das tecnologias de monitoramento e inteligência artificial, surgiram soluções que ajudam a identificar os primeiros sinais de fadiga e a alertar os motoristas antes que seja tarde demais. Entre as mais promissoras estão as câmeras DSM e os sistemas de IA para análise em tempo real do comportamento dos motoristas.

Câmeras DSM (Driver State Monitoring)

As câmeras DSM monitoram continuamente o comportamento do motorista, utilizando algoritmos avançados para identificar sinais de fadiga, como o fechamento prolongado das pálpebras, bocejos e movimentos erráticos da cabeça. Essas câmeras também analisam se o motorista está desviando o olhar da estrada com frequência. Quando detectam sinais de fadiga, elas emitem alertas sonoros e por voz ou vibratórios, incentivando o motorista a fazer uma pausa.

O uso de câmeras DSM já demonstrou ser eficaz na redução de acidentes relacionados à fadiga. Um estudo publicado pela Society of Automotive Engineers (SAE) mostrou que a implementação dessas câmeras reduziu os incidentes em até 40% nas frotas que adotaram a tecnologia. A eficácia do sistema vem de sua capacidade de alertar o motorista no momento exato em que ele começa a perder a concentração.

Inteligência Artificial para Detecção de Fadiga

A inteligência artificial tem sido cada vez mais integrada aos sistemas de monitoramento de frotas, com o objetivo de identificar padrões que possam indicar fadiga ou desatenção. Sistemas de IA podem analisar não apenas o comportamento do motorista, mas também fatores externos, como o tempo de viagem, condições de trânsito e até dados biométricos coletados em tempo real. Ao identificar mudanças sutis nos padrões de condução, os sistemas são capazes de prever quando um motorista está em risco de fadiga.

Uma vantagem adicional desses sistemas é sua integração com plataformas de gestão de frotas, telemetria, permitindo que as empresas monitorem seus motoristas remotamente e ajustem os horários de trabalho para garantir que eles tenham descanso suficiente antes de continuar dirigindo.

A Importância de Uma Abordagem Integrada

Gerenciar a fadiga dos motoristas vai além do uso de tecnologia. É crucial que as empresas adotem políticas que priorizem a saúde e o bem-estar de seus motoristas, como escalas de trabalho que respeitem os limites do corpo humano e programas de conscientização sobre a importância do sono.

Implementação de Turnos Saudáveis

Diversos estudos recomendam que motoristas de veículos comerciais não dirijam por mais de 8 horas sem pausas adequadas, e que essas pausas sejam distribuídas ao longo do dia para permitir a recuperação. A European Transport Safety Council (ETSC) sugere que, para motoristas de longa distância, as pausas regulares e o controle rigoroso do tempo de condução são essenciais para evitar a fadiga excessiva.

Além disso, muitas empresas já estão adotando áreas de descanso equipadas e adequadas para que os motoristas possam dormir adequadamente, quando necessário, antes de continuar suas jornadas. Garantir o acesso a essas áreas é fundamental para reduzir os riscos de acidentes causados pela fadiga.

No Brasil, a lei da jornada de trabalho dos motoristas já regula os tempos de descanso, mesmo assim, é necessário estar atento a sinais de fadiga excessivos por conta dos problemas de saúde citados acima (apnéia, etc.)

Conclusão

A fadiga ao volante é uma ameaça significativa à segurança nas estradas, mas o uso de tecnologias modernas como as câmeras DSM e a inteligência artificial, combinado com políticas de trabalho adequadas, pode reduzir substancialmente os acidentes relacionados ao cansaço. Adotar uma abordagem integrada que leve em conta a saúde dos motoristas e o uso de tecnologia preventiva não apenas protege vidas, mas também melhora a eficiência das operações de transporte.

É fundamental que as empresas de transporte priorizem o bem-estar de seus motoristas, adotando práticas que garantam períodos de descanso adequados e utilizando ferramentas tecnológicas para monitorar e mitigar a fadiga. Somente com essa abordagem holística será possível reduzir significativamente o impacto da fadiga nas estradas.

Fontes:

National Sleep Foundation; National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA)National Institutes of Health (NIH)Society of Automotive Engineers (SAE); European Transport Safety Council (ETSC)